Luiz Manuel Agner - "Maneco Padeiro"


“O passado depende de algumas memórias privilegiadas, preso por um pequeno elo sempre a romper-se. Não é possível deixar-se rebentar a frágil ligação e perder-se o legado de nossos antepassados, aquilo que foi construído ao longo de muitas vidas, lutas e privações. ”

Maria Francisca Silveira Caldas (22)      

         Ouço a história de um antepassado chamado "Maneco Padeiro" desde criança. Sempre me impressionou a narrativa contada por vários familiares de um antepassado de origem germânica que teria sido padeiro do imperador. 

          Nos últimos anos tenho tido a genealogia como hobby. Interessante como essa micro-história, normalmente esquecida ou guardada apenas na memória de poucos privilegiados, quando trazida à tona pela se conecta com a história oficial muitas vezes confirmando, transformando ou lançando um outro enfoque, diferenciado,  por se tratar de um familiar. Espero poder trazer aqui a coletânea do material consultado, para meus filhos, sobrinhos e sobrinhas. Enfim, "facilitar" um pouco a vida das futuras gerações que se interessem sobre o tema.

            Pesquisando acerca desse "padeiro alemão" em diversas fontes encontrei o Major Luiz Manoel Agner, meu tetravô, o "Maneco Padeiro" com uma vivência além da fama com os pães, muito cheia de energia e de fatos inovadores e inspiradores relatada a seguir.

          Entre as fontes que mais contribuíram posso citar o blog de Hamilton Junior (21)que trouxe uma pesquisa detalhada da vida social, política e como membro atuante da maçonaria e da sociedade paranaense e curitibana no século XIX; do blog da prima e arquiteta Vera Regina da Cruz sobre os Kendrick (5) no Brasil que aborda um pouco da vida familiar; do blog de Caetano José Munhoz (12) abordando um pouco da vida como produtor de erva-mate; do site do Jockey Club do Paraná (11), do site da Assembleia Legislativa do Paraná (17), do site do Museu Maçônico (13), Biblioteca Digital (2), Hemeroteca Digital (3), Instituto Hans Staden (9) com cuidadosa atenção da genealogia das famílias germânicas e de sites especializados em genealogia.

Major Luiz Manoel Agner (1826 - 1899) (13)

        A seguir um resumo cronológico da vida de Luiz Manoel Agner.

     CRONOLOGIA APROXIMADA DA VIDA DE LUIZ MANOEL AGNER

  • 1826 - Nascimento em Württemberg (atual Baden-Württembrg, Alemanha);
  • 1832 - Chegada ao Brasil com 6 anos de idade, com seus pais Johann Frank Agner e Catherine Barbara;
  • 1858 - Eleito Alferes vice-presidente da Sociedade R. de Curitiba;
  • 1858 - Participa de cotas para a fundação da Biblioteca Pública do Paraná (BBP);
  • 1858 - Participa de cotas para a compra do sino para a Igreja Matriz (19/Dez);
  • 1860 - Suplente de vereador. Campanha como "candidato dos alemães";
  • 1865- Eleito Vereador de Curitiba;
  • 1866 - Parte para o teatro da Guerra do Paraguai. Nomeado Major em 16/04/1866;
  • 1866 - Retorno da guerra 
  • 1866 - 1880 - Participa como um dos fundadores da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;
  • 1868 - Iniciado na Loja Maçônica "Perseverança";
  • 1871 - Participa da fundação da Loja Maçônica "Modéstia" em Morretes - PR;
  • 1871 - Comissário de Polícia;
  • 1871 - Eleito em 22/11/1871 Suplente de Juiz Municipal em Curitiba, cargo equivalente ao de Prefeito;
  • 1872 - Trouxe as primeiras máquinas a vapor para montar moinho de mate junto com seu amigo Ildefonso Correa o Barão do Serro Azul;
  • 1873 - Vice-Presidente do Jockey Club de Curitiba (Clube de Corrida de Cavalos ou Prado Curitibano);
  • 1877 - Falecimento do seu pai Johann Frank Agner, enterrado no Cemitério Municipal de Curitiba;
  • 1878 - Nomeado Delegado de Polícia do termo da Capital;
  • 1878 - Secretário do Jockey Club de Curitiba (Clube de Corrida de Cavalos ou Prado Curitibano);
  • 1880 - Juiz Provincial;
  • 1880 - Visita de Sua Majestade o Imperador D. Pedro II à Província do Paraná. Foi um dos organizadores da visita;
  • 1880 - Medalha "Cavaleiro da Ordem da Rosa";
  • 1882, 1884 e 1888 - Preside o Jockey Club do Paraná;
  • 1888 - 1889 -  Deputado Provincial, cargo equivalente ao de Deputado Estadual na Assembleia Legislativa do Paraná;
  • 1893 - 1895 Revolução Federalista;
  • 1894 - Preso na Lapa. Transferido para Exército de Curitiba (?);
  • 1899 - Falecimento em Curitiba em 10/01/1899;

SAÍDA DA EUROPA 


        Imagina-se que 1832 seja o ano da chegada de Johann Frank Agner e sua esposa Catherine Barbara  ao Brasil com seu filho de 6 anos de idade Luiz Manuel Agner, vindos de Wurtemberg (atual Baden-Wurtemberg na Alemanha).

Ducado de Württemberg (25)

            Essa região era conhecida como Ducado de Württemberg que foi um estado situado na região Sudoeste da Alemanha. Fez parte do Sacro Império Romano-Germânico entre 1495 e 1806. A longa duração do ducado é justificada pela sua dimensão geográfica, maior que as regiões vizinhas.Durante a Reforma Protestante, Württemberg assistiu a uma grande pressão do Sacro Império Romano para se manter como membro. Württemberg resistiu contra sucessivas invasões francesas nos séculos XVII e XVIII. O ducado situava-se no caminho entre os exércitos franceses e austríacos que se encontravam, há muito, em contínua rivalidade, em particular entre a Casa de Bourbon e a Casa de Habsburgo. Em 1803, Napoleão Bonaparte  promoveu o ducado a Eleitorado de Württemberg do Sacro Império Romano, e quando aboliu o Império em 1806, o Eleitorado foi elevado a Reino de Württemberg. (*2 - wikipedia - wurtemberg)

        O começo do século XIX para essa região foi bastante turbulento politicamente, principalmente devido às invasões Napoleônicas (Guerras) em suas diversas coalizões e alternâncias bruscas de poder entre católicos e protestantes.

Invasões Napoleônicas no início do séc. XIX. (25)

            O Reino de Württemberg (alemão: Königreich Württemberg) foi um estado que existiu de 1805 a 1918, estava localizado no atual estado de Baden-Württemberg, Alemanha. O Reino de Württemberg foi uma continuação Ducado de Württemberg.


Reino de Württemberg (25)

            Na década de 1830 ainda não havia a Alemanha como conhecemos hoje. O Reino de Württemberg fazia parte da chamada Confederação Germânica. A Confederação Germânica (Deutscher Bund, em alemão) foi uma associação política e económica (a Zollverein, a partir de 1834) dos principais territórios de língua alemã, criada no Congresso de Viena de 1815, sob hegemonia austríaca, que sucedeu ao milenar Sacro Império Romano-Germânico, dissolvido em 1806 pelas invasões napoleónicas. (wikipedia)

Confederação germânica - mapa (25)

Bandeira da Confederação alemã. (25)

        Atualmente o estado de Baden-Wurttemberg, cuja capital é Stuttgart, é conhecido pelas suas paisagens, como a Floresta Negra, a Schwäbische Alb, o lago de Constança, os vales dos Rios Reno, Neckar, DAnúvio e Tauber. A topografia e o clima muito variados permitem o plantio de videiras, frutas e legumes. A Floresta Negra é conhecida pela confecção de relógios de cuco.

          Este estado contribuiu intelectual e artisticamente para o desenvolvimento da Alemanha. Lá nasceram Friedrich Schiller e os filósofos Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Martin Heidegger e cidade natal do famoso físico Albert Einsten.

        Nos arredores de Stuttgart, na região do médio Neckar, estão sediadas indústrias domo Daimler Benz, Bosch e Porsche. A Universidade de Heildelberg foi fundada no ano de 1386, portanto a mais antiga da Alemanha. Em Karlsruhe está situada a escola técnica superior mais antiga do país e também o Supremo Tribunal Constitucional, a mais alta corte jurídica da Alemanha.


CHEGADA AO BRASIL

    Possivelmente Johann Frank Agner, sua esposa e seu filho com 6 anos de idade teriam chegado ao Brasil pelo Rio de Janeiro em 1832. 

            Nessa época teria adotado nome brasileiro/português de  João Francisco Agner, visto que naquela época estrangeiros e de outros credos temiam certo jacobinismo ou xenofobia pelos brasileiros e pela igreja católica. 

Johann Frank Agner do blog Kendrick (5) 

        Para assumir funções públicas, além de tudo era necessário ser católico, a religião oficial do Império. Apenas com a primeira Constituição Republicana em 1891 criam-se dispositivos que amparam a liberdade de religião, estabelecendo o Estado Laico com a independência da administração pública com relação a qualquer instituição religiosa ou credo.

Major Luiz Manoel Agner (1826 - 1899) (13) (5)

            Luiz Manoel Agner era Naturalizado brasileiro, com seus pais fixou residência em uma colônia alemã nas imediações da pacata cidade de Curityba em meados do século XIX. (21)


Primeira imagem de Curitiba.  Aquarela de Debret 1827. Vista do Alto do São Francisco. (3)

SOCIEDADES ALEMÃS - SÉC. XIX - CURITIBA

           As Sociedade Alemãs em Curitiba no século XIX eram um espaço de sociabilidade e de educação da juventude. As comunidades de imigrantes radicados em Curitiba, aos poucos, passaram a buscar a reconstrução do modo de vida da terra de origem visando transmitir às novas gerações os seus sistemas de idéias, sentimentos, hábitos, crenças religiosas, as tradições nacionais e as opiniões coletivas, empreendendo como que um "amplo projeto educacional". Dessa forma, a escola, o lar, a igreja, a imprensa, os grupos de governo e as associações diversas atuaram como agentes promotores da educação da maneira formal e não-formal, intencional e não-intencional. A influência formativa/educativa se realizava, portanto, em uma pluralidade de direções e se expressava em uma diversidade de modos. No âmbito da educação não-formal, emergiram diversos educadores em diversos lugares de convivências e recreação. Nesse panorama as sociedades alemãs, fundadas em Curitiba no século XIX, se destacaram na função de transmitir e preservar a herança cultura da terra de origem. (24).

        Quando a Província do Paraná tornou-se política e administrativamente independente, a região de Curitiba já era habitada por alguns imigrantes alemães. Em 1829, algumas famílias alemãs da região de Trier, no sul da Alemanha, vieram ao lugar que hoje é denominado Rio Negro. Devido às condições totalmente desfavoráveis, muitas famílias passaram a se fixar em Curitiba, que já oferecia algumas condições de subsistência. A partir de 1851, verificou-se uma segunda corrente de reimigração oriunda desta feita, da colônia Dona Francisca em Santa Catarina. Vários fatores influíram para incrementar esse processo. Provenientes de diversas regiões, da Prússia, da Áustria e da Suíça, muitos deles imigraram por motivos políticos, pois haviam participado das revoluções liberais de 1848. Grande parte destes imigrantes descontentes com as condições existentes naquela colônia passou a procurar um centro maior, onde tivesse chances de exercer suas atividades.

        Com a emancipação política do Paraná em 1853, as melhores chances econômicas que Curitiba, agora capital, inegavelmente poderia oferecer a comerciantes, pequenos industriais, artesãos e profissionais liberais, começaram a atrair levas sucessivas desses imigrantes. Iniciou-se, então, um verdadeiro êxodo de famílias, de diversas profissões e níveis sociais, serra acima com destino a Curitiba, quer pela primitiva estrada Dona Francisca, quer por via marítima, saindo do Porto de São Francisco até o Porto de Paranaguá. Paralelamente a essa corrente de reimigração espontânea já estabelecida, o Governo Provincial adotou uma política de incentivo à imigração espontânea e ao processo de reimigração procurando atrair colonos e demais estrangeiros que já se achassem em quaisquer das Províncias do Brasil. Como resultado, o movimento de imigrantes em direção a Curitiba tornou-se intenso, quer os vindos de Dona Francisca ou diretamente da Áustria.

            De acordo com Maristela Zamoner (28) a força dos imigrantes alemães é notada em vários aspectos da história de Curitiba e do Paraná ao longo do século XIX, sendo que sua tendência associativa destaca-se. No periódico “Correio Municipal” do ano de 1896, por exemplo, encontra-se um registro de que a proclamação do Império Allemão foi comemorada na Sociedade Thalia:

    Aos cidadãos Carlos Huebel e Maximo Guichart, D. D. Presidente e secretario da Sociedade Thalia – Tenho a honra de agradecer-vos o convite que me fizestes, em officio datado de 12 do corrente, para assistir a sessão magna e ao baile que devem ter logar na noite de 18 do corrente no salão Hauer em comemoração ao 25º anniversario da proclamação do “Imperio Allemão”.

    Zamoner (28) cita Vaz (2004) apresenta uma tabela com uma listagem de sociedades e clubes paranaenses seguidos por suas datas de fundação, segundo a autora, os dados foram obtidos junto às próprias instituições, seus documentos e em edições do Diário Oficial do Estado do Paraná. Constata-se na tabela da autora as seguintes iniciativas associativas iniciadas no século XIX, seguidas por suas datas de fundação: Clube Concórdia - 04/04/1869; Cube Literário de Paranaguá - 09/08/1872; Clube Curitibano - 25/09/1881; Sociedade Thalia -04/04/1882; Sociedade Protectora dos Operários - 28/01/1883; Clube Rio Branco -19/07/1884; Clube Duque de Caxias 07/12/1890; Sociedade União Juventus -10/106/1898.

        Zamoner (28) cita Pastre (2005) refere-se a história da cidade citando: clubes alemães como Thalia, O Deutscher Sägerbund (atual Concórdia), o Teuto Brasileiro (atual Duque de Caxias), o Handwerker (atual Rio Branco); italianos como Sociedade Dante Alighieri e a Sociedade Garibaldi; o polonês Sociedade de Educação Física Juventus; o ucraniano Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraína; o francês Sociedade Gauloise e outros como o Cassino Curitibano, o Clube Curitibano e os grêmios femininos como o das Violetas e o Bouquet. Para o autor, “Os clubes de elite encontravam uma contrapartida em recintos que já eram tradição nas cidades paranaenses: as casas de jogo”, tais clubes tinham como atividades preponderantes bailes, teatros, literatura e declamações, sessões lítero-musicais e encontros com finalidades políticas.

Curitiba em 1866 -Aquarela de Joseph Keller. (3)

            Em 1858, portanto aproximadamente com 32 anos fez parte da Sociedade R. da Juventude eleito ainda como alferes vice-presidente da instituição. Imagina-se que  o "R." seja abreviação de Recreativa, adjetivo comum para nomear as sociedades alemãs de Curitiba no século XIX.

Jornal de 07 de Abril de 1858 - 19 de Dezembro (21)
                   

CONSTRUÇÃO DA CATEDRAL DE CURITIBA - PARTICIPAÇÃO INTENSA DE IMIGRANTES ALEMÃES

             Ainda em 1858 participou de cotas para a compra do sino da Catedral de Curitiba. A antiga igrejinha Matriz daria lugar à Catedral de Curitiba.
Localização da antiga Matriz e da Catedral (2)

            A Catedral e o povo acorrendo a ela no dia de sua inauguração, 7 de setembro de 1893. A fotografia, em baixo estado de conservação, é de J. G. Vasques, e pertence ao acervo da Biblioteca Nacional. Quando inaugurada, a igreja possuía pintura branca por fora, provavelmente com cal. Internamente ainda não era pintada e os vitrais eram bem mais simples que os atuais. Não se sabe se possuía mobiliário ou não.

             No dia 30 de setembro  de 1894 toma posse o primeiro bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, finalmente instalando a diocese, mais de dois anos depois de sua criação canônica (27 de abril de 1892, pela Bula Ad Universas Orbis Ecclesias, do Papa Leão XIII). De Matriz a igreja passa a ser Catedral Diocesana de Curitiba.

Construçaõ da Catedral no final do século XIX (2)


            De acordo com o Prefeito Rafael Greca de Macedo a construção da Catedral da Praça Tiradentes no final do século XIX  foi uma obra quase integralmente realizada por imigrantes alemães. O engenheiro foi o mesmo alemão que havia construído a Pharmácia Stellfeld, o Hospital de Caridade da Santa Casa de Curitiba e o Mercado Novo: Karl Gottlieb Wieland. Os principais artífices e mestres de obras foram alemães.

            Palavras de Greca em seu livro "Curitiba Luz dos Pinhais" referindo-se aos seus vizinhos alemães luteranos quando criança que variam á calçada defronte a casa e até lavavam a rua: - Fosse toda a gente curitibana similar aos paroquianos luteranos e talvez Curitiba nem precisasse de Prefeito.

            O estilo colonial português da igrejinha antiga que ficava um pouco à frente (na praça) foi substituído pelo neogótico da Catedral.

Catedral Metropolitana de Curitiba atualmente.


CRIAÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

 Tempos depois participou de cotas para a fundação da Biblioteca Pública do Paraná.
Biblioteca Pública do Paraná atualmente.


Criação da Biblioteca Pública do Paraná (21)

Participou com cotas para a fundação da Biblioteca Publica do Parana em 1858. (21)

POLÍTICA

        Em 1860 participa das eleições como "Candidato dos Alemães" e alcança a suplência de Vereança.

Propaganda política de Luiz Manoel Agner, candidato à vereador. (21)

Suplente de vereador em 1860 (21)

            Em 1865 é eleito Vereador de Curitiba pelo "Liberais".
Assume como Vereador de Curitiba (21)
Nomeaçao como capitão da 3ª Companhia (21)


Estado maior (21)

Guarda Nacional (21)

GUERRA DO PARAGUAI


            Entrou para o exército brasileiro e combateu os paraguaios na aliança Brasil, Argentina e Uruguai na Guerra do Paraguai, lutando sob o comando do tenente José Joaquim Ferreira Júnior na 1ª. Companhia de Cavalaria. (21)

            Foi nomeado Major e partiu para o teatro de guerra.

Luiz Manoel Agner - Acervo particular Edgar Afonso dos Santos.
            Esteve na passagem do Passo da Pátria no dia 16 de Abril de 1866.

        O Passo da Pátria era uma aldeia paraguaia, ao norte do Fortaleza de Itapiru, na margem direita do Rio Paraná. O plano era a Armada Imperial Brasileira, sob o comando de Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, bombardear em ação conjunta ao Exército Imperial Brasileiro, as posições ocupadas pelo Exército Paraguaio no Passo, distraindo os paraguaios[2]. Permitindo a passagem dos navios que transportavam os soldados brasileiros e o imediato desembarque de 10 mil homens do Exército Imperial Brasileiro a Fortaleza de Itapiru, comandados pelo General Osório.

        Em seguida, os soldados paraguaios que ainda defendiam o Passo, foram repelidos, assim Osório deteve o avanço. Os soldados recuaram para Laguna-Sirena, onde não conseguiram conter os soldados brasileiros na noite do mesmo dia, desembarcaram as forças uruguaias e argentinas, aliadas do Brasil.

        Participou da tomada do Forte de Itaperu no dia 18.

Batalha de Itaperu (21)

             Em 1846 o governo de Carlos Antonio López erigiu uma bateria em Itapirú, no local onde o seu antecessor, José Gaspar Rodríguez de Francia havia feito construir uma muralha defensiva, e destacou um piquete de dez soldados para a ilha do Cerrito. Entretanto, uma grande cheia do rio Paraná em 1848 destruiu essa batería e a ilha foi evacuada.

            No contexto da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), esta fortificação controlava o acesso à província argentina de Corrientes, que lhe era fronteira, na margem esquerda do rio Paraná.

            Em novembro de 1865 Francisco Solano López restaurou a artilharia da fortaleza, instalando-lhe seis peças.

“Itapirú es un punto de roca que sale a amenazar la corriente del Paraná. Las ondas del río lamen sus costas por el sud donde está el canal principal, y por el este que es el canal privado y exclusivo del Paso de la Patria y donde forma una gran ensenada. Dos flancos pues presenta para el ataque de donde pueden cruzarse los fuegos y disputar la desocupación del punto. La escuadra en todo el tiempo de su permanencia, no se ha atrevido a asomarse al canal privado de que manifiesta un miedo cerval, y solo se ha contentado en atacar Itapirú por el frente sud, donde el respaldo de una colina preserva la infantería de los tiros del enemigo, cuyas balas o se hunden en las arenas de la colina, o van a visitar los pantanos y las lagunas del centro, haciendo por consiguiente inútil y sin ningún resultado el bombardeo que están efectuando.”

          A praça encontrava-se sob o comando de José María Bruguez, secundado pelo major Alvarenga e o capitão Pedro Hermosa.

          A frota brasileira é atacada por uma chata paraguaia, matando 34 pessoas à bordo do Tamandaré (Le monde illustré: journal hebdomadaire, nº 477, 02/06/1866).

Combate naval (21)

           A 20 de março de 1866 o encouraçado “Tamandaré” da Marinha Imperial foi enviado em missão de reconhecimento das águas do rio Paraná até à altura de Itati, juntamente com o encouraçado “Bahia” e o barco “Cisne”. Entre os seus passageiros, seguiam a bordo o almirante Tamandaré e o presidente da Argentina, Bartolomé Mitre. Ao passar diante das defesas de Itapiru foram bombardeados, sem sucesso.

A 22 de março realizou-se um ataque da esquadra brasileira contra uma chata paraguaia artilhada na ilha de Carayá.

A 27 de março, a artilharia de uma chata paraguaia, a navegar nas imediações de Itapiru, atingiu o encouraçado “Tamandaré“, causando-lhe 37 baixas.

Quando da contra-ofensiva aliada a partir de Abril de 1866, foi o primeiro obstáculo a ser vencido pelas forças do 1º Corpo de Exército brasileiro comandadas pelo Marechal-de-Campo Manuel Luís Osório (1808-1879).

No assalto à fortaleza (5 de Abril) destacou-se o batalhão comandado pelo Coronel João Carlos Villagran Cabrita (1807-1866), e os do então Major Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), futuro presidente da República brasileira.

Combate da Ilha da Redenção (10 de abril): A 19ª Brigada, comandada pelo Coronel Villagran Cabrita, repeliu o ataque dos paraguaios.

Batalha de Itapiru (17 de abril), vencida pelos brasileiros, sob o comando do Marechal Osório.

Na noite de 5 para 6 de abril, protegidos pela neblina, deu-se o desembarque aliado em uma ilha vizinha a Itapiru, denominada Ilha da Redenção, Ilha Cabrita ou Ilha de Carvalho pelos brasileiros, e Ilha Purutué (em guarani, galo barulhento) pelos paraguaios, numa referência aos ruídos produzidos por estas aves naquela ilha. A partir dela, iniciou-se um intenso bombardeio da fortaleza por oito peças de artilharia brasileira. A fortaleza recebeu 1500 bombas, desde o flanco argentino (bateria de Corrales), o brasileiro na ilha cabrita, e pelo rio, da esquadra Imperial.

O chamado Combate del Banco Purutué (ou Combate da Ilha da Redenção) teve lugar no dia 10 de abril, quando as tropas paraguaias tentaram desalojar as brasileiras de sua posição, enviando contra eles 29 canoas com um efetivo de 1.260 homens sob o comando do tenente-coronel José Eduvigis Díaz. Foram, entretanto, rechaçados com grandes perdas e retiraram-se sob o fogo da esquadra brasileira, que por sua vez se viu forçada a retirar diante do fogo da fortaleza de Itapiru. Os tiros disparados contra o vapor Fidelis foram a causa mortis do coronel Villagran Cabrita. No decorrer da mesma ação, foi inutilizado ainda o vapor brasileiro Enrique Martins. O ataque custou 900 baixas paraguaias e 1.000 brasileiras. A 16 de abril Itapirú foi intensamente bombardeada enquanto um efetivo de 10.000 aliados cruzava o rio Paraná e, no dia seguite, se produziu o confronto com 4.000 paraguaios sob o comando do tenente-coronel Benítez, resultando na retirada destes até Itapiru.

Bombardeio de Itapirú.

Diante da concentração de tropas brasileiras que assim iniciavam a invasão do território paraguaio, Solano López ordenou o abandono da fortificação, permitindo a sua ocupação pelas tropas brasileiras a 18 de abril. Transformada em acampamento aliado com o desenvolvimento da campanha, essa posição, escala obrigatória para aqueles que iam ou retornavam das frentes de batalha, transformou-se numa pequena cidade onde conviviam militares, comerciantes e aventureiros, e onde se encontravam desde barbeiros, dentistas, casas de jogo, bordéis e uma igreja, a até mesmo uma casa bancária.

Recebeu medalhas por sua participação em combate do Governo Imperial.

Medalha, diploma e certificado recebidos em combate. (21)
                
            Teria retornado da Guerra do Paraguai em 1866.
Publicação do seu reotno em 05/09/1866.(3)


Jornal Dezenove de Dezenbro de 05/09/1866. (3)


APELIDO DE "MANECO PADEIRO"

         Conta-se que durante a Guerra do Paraguai o Major Luiz Manuel mostrou seu talento para fazer pães, possivelmente reproduzindo receitas de sua família de origem germânica. A fama de seus pães teria chegado ao Imperador D. Pedro II, por quem teria sido convidado para apresentar seus dotes culinários na Corte.

pães artesanais alemães

            Possivelmente alguma receita tradicional de broa(s) (brot: pão em alemão) alemã(s) tenha feito sucesso com D. Pedro II, sabidamente de origem austríaca por sua mãe Princesa Leopoldina.

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

               Participa de cotas para a construção da Santa Casa de Misericóridia em Curitiba a partir de 1866.

Santa Casa de Misericórdia atualmente

MAÇONARIA


            Em 1868 é iniciado na maçonaria na Loja "Pereverança". (13)

            Em 1871 participa da criação da Loja Maçônica "Modéstia" em Morretes - PR.


Site do Museu Maçônico (13)

        Em 22 de junho de 1871 nascia a Loja Modéstia de Morretes, que encerraria as atividades somente após perseguições políticas do governo de Getúlio Vargas. Dois anos após, em 27 de dezembro de 1873, a loja com alcunha da data de fundação era criada em Curitiba que, a princípio esteve no GOB, mas logo em seguida passou para o Grande Oriente dos Beneditinos (SPOLADORE, 2007).
 

POLÍTICA

            Em 1871 é eleito suplente de Juiz Municipal em Curitiba, o cargo seria equivalente ao de Prefeito atualmente.


suplente de Juiz Municipal (21)

             Em 1871 Foi nomeado sub-comissário de Polícia. Foi comissário de polícia – em 22 de novembro de 1871 foi nomeado suplente de juiz municipal (cargo equivalente ao de prefeito). 


            Em 1878 foi nomeado Delegado de Policia do termo da Capital


Nomeado sub-comissário de polícia. (21)

Atuação como sub-comissário de polícia. (21)

ERVA MATE - ENGENHO A VAPOR

                A erva mate sempre se destacou entre as grandes riquezas do Paraná. Desde os tempos de ocupação espanhola quando a região correspondente ao Estado do Paraná era conhecida como Província del Guayrá a associação entre espanhóis, jesuítas e índios já explorava com maestria a erva mate, utilizando essencialmente os rios para o escoamento e exportação da produção para a Europa pela Foz do Rio da Prata. 

República del Guayrá até 1627. A associação entre espanhóis, jesuítas e índios na exploração da erva mate utilizando os rios como meios de transporte para ocupação do território e exportação da produção. (18)

        Com a expulsão dos espanhóis  pelos bandeirantes portugueses, grande parte da região ficou "abandonada" por 200 ou 300 anos.

Obra "O grande êxodo" ocorrido em 1627, OST de Euro Brandão. Acervo Museu Paranaense. (18)

          No século XIX a maior riqueza do Paraná, com certeza, a erva mate, afirmam os historiadores ser a grande responsável pelo início da industrialização,  pela urbanização inclusive possibilitando a criação da Universidade do Paraná em 1912.

           

J.L.Palière- tropa carregando mate de Curitiba para o litoral, 1860
Fonte: http://www.gilsoncamargo.com.br/blog/?p=179
Curitiba no século XIX

            David Carneiro afirma que o primeiro industrial a usar energia térmica em substituição às rodas d’água, precárias, foi o coronel Caetano José Munhoz.(12).  

            Caetano José Munhoz. foi o primeiro a instalar tal tipo de engenho em Curitiba, mas não o foi no Paraná, pois já em 1859 o presidente da Província Francisco Liberato de Matos informava em seu Relatório à Assembleia Legislativa a existência em Antonina de um engenho a vapor. Cecília Westphalen afirma que quem o instalou foi João Antônio Pereira Alves, com uma produção diária de 400 arrobas (12).

            No mesmo ano de 1872, em 28 de outubro, é inaugurado em Curitiba outro engenho de socar erva-mate a vapor, de propriedade do major Luiz Manoel Agner. Ele está instalado à margem da “estrada de Mato Grosso” (atual rua Comendador Araújo), nas imediações da capital:

             É o segundo estabelecimento desta natureza que se monta nesta cidade, e que, naturalmente, estimulará outros empreendedores a iguais cometimentos na indústria principal da província.

Importação de máquinas para o Engenho a vapor. (21)

          O Sr. Agner empregou em seu engenho uma máquina do sistema inglês, diversa da que o Sr. tenente coronel Munhós aplicou ao seu estabelecimento, como há meses noticiamos, e que, aliás, tem correspondido à sua expectativa. (12)

          Os proprietários de engenhos tem, pois, estes dois sistemas de máquinas a confrontar, para, com os dados da experiência já feita, pronunciarem-se pelo que provar melhor entre nós (12). Possivelmente a comercialização de sua produção era feita com seu grande amigo Ildefonso Correa, o Barão do Serro Azul.

Litografia dos rótulos de erva-mate de Ildefonso Corrêa para tampas de barris.

          

Transporte de erva-mate em barris. De Curitiba para exportação.

        De acordo com Temístocles Linhares, os motores a vapor nos engenhos, que substituíram a força hidráulica, eram alimentados a lenha e complementarmente com resíduos (ou pauzinhos maiores) do próprio mate, dos quais, em outros tempos, se faziam verdadeiras montanhas nos pátios ou nos fundos das fábricas, sendo grande parte desses resíduos aproveitada como adubo, depois de fermentados ao sol e à chuva (12).

           Caetano José Munhoz. participou da Exposição Nacional de 1873, onde expôs mate. Obteve o prêmio de 2ª. classe (medalha de cobre). Outros expositores da Província, do setor ervateiro, premiados da 2ª. classe foram (após os nomes constam os produtos que expuseram): Júlio C. Bellache- licor de erva-mate; Luiz Manoel Agner- mate; Manoel Miró- mate; Vicente Ferreira da Luz- mate. Os premiados da 1ª. classe (medalha de prata) foram: Aurélio Joaquim Ribeiro de Campos- mate; José Correa de Bittencourt- mate em pó e Cel. Manoel Gonçalves Marques- mate em folha. A Exposição mostrou também outros produtos, reveladores do grau de desenvolvimento até então alcançado pela economia provincial: amostras de pinho, madeiras, obras de torno, açúcar, aguardente de cana, cerveja, maisena, farinha de milho, polvilho de farinha de mandioca,  farinha de centeio, araruta, chapéus, sabão, cera branca em lâminas, baixeiro de lã nacional, botinas de bezerro, fumo, chá, algodão, legumes etc (45) (“baixeiro”, segundo o dicionário Aurélio, é a  “manta que se coloca por baixo da sela”).    

       CJM e outros empresários da província do Paraná participaram também da Exposição Nacional realizada no Rio de Janeiro e aberta em 1º de janeiro de 1875. Expôs aí “erva-mate fina em surrão” e “erva-mate grossa em surrão”. Outros expositores paranaenses do setor ervateiro foram o major Vicente Ferreira da Luz (“erva-mate em cartucho”), o ten-cel Manoel José da Cunha Bittencourt, Aurélio Joaquim Ribeiro de Campos e o ten-cel José Correa de Bittencourt (estes três expuseram “erva-mate fina em surrão”). Vale salientar ainda que o major Antônio de Paula Xavier, pai da segunda esposa de Caetano José Munhoz., expôs “vinho verde”, “vinho de mel de abelha” e “vinagre de mel de abelha” (12).

       Nesse mesmo ano de 1875, CJM participou ainda, juntamente com outros expositores da província do Paraná, da 4ª. Exposição Nacional, que seria realizada “na Corte” (Rio de Janeiro) em 7 de setembro de 1875, preparatória da participação brasileira na Exposição Internacional de Filadélfia, EEUU, em 1876, aberta em 19 de abril, que contou com a presença de D.Pedro II. Nesta última, CJM obteve 1 medalha, 1 diploma e 1 certificado (12).

       Na relação dos premiados dessa 4ª.Exposição Nacional, CJM consta dentre os que receberam “Medalha de Progresso”. Além dele, também  receberam esse prêmio o major Vicente Ferreira da Luz, Ildefonso P. Corrêa, Luiz Manoel Agner e Frederico Virmond. Uma comissão, na Corte, embarcou os produtos expostos para a Exposição de Filadélfia (12)). 

 

Medalha Progresso (21)

          A 4ª. Exposição Nacional, por sua vez, foi precedida de outra, de caráter provincial, inaugurada em 25 de abril de 1875, conforme menção feita no Relatório que o presidente Lamenha Lins apresentou à Assembleia Legislativa em 15 de fevereiro de 1876 (49).


JOCKEY CLUB DO PARANÁ

  
      Em 1873 eleito Vice-Presidente do Jockey Club do Paraná. Teve ainda em 1878 como secretário do atual Jockey Club vários cavalos premiados em exposições no exterior. E trouxe diversos cavalos para o Brasil para diversificar as raças.
Criação do Jockey Club do Paraná em 1873

            Em 2 de dezembro  de 1878 fez parte da primeira diretoria, como vice-presidente, do recém-criado Clube de Corridas de Cavalos (atual Jockey Club do Paraná. (11)

Foto de 1905 - Jockey Club Paraná (3)



Puro Sangue Inglês (21)

Club de Corridas.(21)

Em 1882, 1884 e 1888 foi eleito Presidente do Jockey Club do Paraná.
Site do Jockey Club do Paraná (11)


VISITA DE D. PEDRO II AO PARANÁ

Tornou-se Juiz Provincial em 1880 e solicitou a exoneração em 1883.

 

Em 1880, na visita da comitiva da família imperial em terras paranaenses, o major Agner fez parte do comitê de recepção ao imperador em Paranaguá, fato que foi noticiado por jornais da época e registrado no livro de Davi Carneiro.


Livro "D. Pedro II na Província do Paraná - 1880" de Davi Carneiro.

Livro "D. Pedro II na Província do Paraná - 1880" de Davi Carneiro. 

            Ainda, com respeito a Luiz Manoel Agner, por ocasião da visita de D.Pedro II a Curitiba, em 01 de junho de 1880, diz o jornal “Dezenove de Dezembro” do dia seguinte:

“ DE VOLTA A CAPITAL DA PROVÍNCIA

 As 08:00 horas e três quartos, partiu a imperial comitiva para a capital, chegando a colônia russo-alemã, Marienthal as 10:00 horas , suas majestades se dignaram a aceitar o lauto almoço que o povo da Lapa, havia lhes preparado, visitando em seguida alguns lotes da colônia, cujas condições, lhe mereceram as mais solícitas informações.Daí partindo, chegaram a esta cidade os augustos viajantes depois das 24:00 horas. Por um reduzido grupo de cavalheiros, nacionais e alemães, acompanhados do Dr. Chefe da Polícia, com piquete de cavalaria, tendo archotes acesos, foram os imperiais viajantes recebidos a mais de meia légua no lugar Capão Grande, sendo nessa cidade ainda quase toda iluminada, recebido por grande número de pessoas, que aclamações de regozijo, lhes dava as boas vindas. Junto ao Paço, em guarda de honra, com a banda de música, de polícia, fez as devidas continências, ao apearem dos carros, os augustos soberanos, acompanharam também as suas majestades, alguns cavalheiros, que dirigidos pela incansável cidadão Major Luiz Manoel Agner, tomaram em ter que fazer as honras aos nossos soberanos desde sua chegada a esta capital.” (19)

 

CAVALEIRO DA ORDEM DA ROSA


        Ainda em 1880 foi condecorado com a medalha de "Cavaleiro da Ordem da Rosa".
Medalha "Cavaleiro da Ordem da Rosa"



Condecorados pelo Imperador (21)

POLÍTICA - ELEITO DEPUTADO PROVINCIAL


      Foi eleito deputado provincial do Paraná para o biênio 1888/1889 tendo participado da última formação de deputados provinciais, pois a partir de 15 de novembro de 1889 este cargo teria outra denominação, a de deputado estadual em decorrência da troca do regime político brasileiro. Neste mandato, participou da comissão permanente de Obras Públicas e Colonização. (17)

https://www.assembleia.pr.leg.br/deputados/legislatura/bienio-1888-1889 (17)


REVOLUÇÃO FEDERALISTA

            De acordo com Hamilton F. Sampaio Junior (21), em seu blog, Luiz Manoel Agner Comandou o Batalhão “Teuto Brasileiro”, fez parte deste Batalhão também o maçom alemão Berthold Adan, nacionalizado brasileiro, que pertencerá futuramente a Loja “Apostolo da Caridade” Independente.

            Luiz Manoel participou também da Revolução Federalista. Esta revolta, uma das mais sangrentas de nosso país, teve origem no Rio Grande do Sul onde muitos não estavam contentes com o resultado das eleições convocadas por Marechal Floriano e alastrou-se até o Paraná ameaçando São Paulo.

            Os revoltosos tiveram também o apoio da Marinha Brasileira, sediada no Rio de Janeiro e que considerava ilegal o governo de Marechal Floriano e exigia eleições para presidente.

            Os chefes dos Maragatos (como eram conhecidos os revoltosos), nunca tiveram, no entanto, unidade de ação e nem ao menos os mesmos objetivos políticos: alguns eram monarquistas, outros adeptos da república e outros como Gumercindo Saraiva eram separatistas (queriam uma nova nação formada pelo Sul do Brasil e o Uruguai). Essa falta de objetivos comuns enfraqueceu os revolucionários que, após muita luta, foram vencidos pelas forças do Marechal Floriano (os Pica-Paus).

            Por ocasião da Revolução Federalista (1893-1895), Luiz Manoel Agner (Maneco Padeiro), assim como outros estrangeiros organizaram batalhões revolucionários em 1894, e com eles operaram no Paraná contra as forças legalistas que retornaram ao Estado, então ocupado militarmente por Gumercindo Saraiva. Sua atitude foi condenada por muitos que acreditavam que por ser ele estrangeiro, apesar de casado com brasileira, não deveria fazer parte de lutas políticas e agitações revolucionárias do país.

            Aqui Cabe Ressaltar que não houve uma “retaliação” ao Major pelo Governo Provincial, estranhamente alguns de seus “amigos” foram executados como traidores, como o “Assassinato do Km 65” o qual foram vitimas o Barão do Serro Azul e outros 4, talvez a motivação contra o Barão tenha sido de ordem “Pessoal”, da parte de Vicente Machado e outros.

            Após a restauração e a rendição dos revoltosos na Lapa, sobre isso é interessante citar que Rocha Pombo relata que no dia 7 de Fevereiro de 1894, 4 dias antes da capitulação da Lapa estava o major Agner preso na cadeia da Lapa junto com o Cel Juon Pacheco e outros, esteve preso e conseguiu sua transferência para um Quartel do Exército.

            Esteve Preso e ainda foi declarado traidor da pátria e teve todas as honras militares a ele concedidas.

           Hamilton F. Sampaio Junior, em seu blog, menciona que o Major era um Republicano convicto, mas era um Republicano Federalista e realmente acreditava nesse ideal, infelizmente as atrocidades foram cometidas dos dois lados tanto do lado dos Revolucionários tanto como no lado dos Florianistas, degolas, fuzilamentos sumários, alguns promovidos por pseudo Heróis que se salvaram por terem deixado a Capital a sua própria sorte, como no episódio do abandono da Capital por Vicente Machado e depois dentro do Senado brasileira findo o conflito ele mesmo afirmar que defendeu a Republica com “seu próprio sangue”, mas o que torna a história interessante são essas particularidades, temos de analisar as posições tomadas por cada personagem de um foco “desapaixonado” se é que existe tal termo, nesse caso em particular o Major Agner teve sua formação no exército brasileiro forjada a fogo nos pântanos do Chaco, são pessoas podemos dizer de “FERRO”.

            Pode-se dizer que o episódico da Revolução Federalista marcou com certeza sua vida. Felizmente sobreviveu aos desmandos de Marechal Floriano, que, juntamente com o governador Vicente Machado perseguiram ferozmente seus opositores, inclusive ditando a versão oficial. 

            Essa Revolução marcou e dividiu a história e a sociedade de Curitiba, da Lapa e de todo o Paraná, pois tratou-se de uma verdadeira Guerra em território Paranaense.

           Muito se escreveu sobre essa grande ferida fratricida em solo paranaense.

Livro "A última viagem do Barão do Serro Azul" de Túlio Vargas e filme "O Preço da Paz" 

                Sobreviveu, destino diferente do Barão do Serro Azul, porém passou no ostracismo o final de sua vida.


OSTRACISMO NOS ÚLTIMOS ANOS DE VIDA

            Seus últimos anos de vida foram apagados, perto de sua vivência anterior. A Revolução Federalista havia sido praticamente uma Guerra em pleno território paranaense deixando marcas profundas na sociedade Curitibana e Lapeana principalmente. A sociedade foi separada entre "pica-paus" e "maragatos". Somente quase meio século depois as feridas abertas por essa cisão deram sinais de estrem se cicatrizando.

            Maneco Padeiro era senhor de muitas propriedades que mandou construir na cidade de Curitiba. Entre estas estão: – uma casa, hoje já modificada, à rua São Francisco onde funciona atualmente o Hospital São Francisco; – um sobrado na esquina das ruas Visconde de Nacar e Emiliano Perneta. Esta propriedade, cuja sede resiste até nossos dias, fazia divisa com o terreno onde hoje fica a Telepar e dava fundos a rua Jesuíno Marcondes; – outra de suas propriedades localizava-se na rua Comendador Araújo em frente a Sociedade Thalia. O terreno ia desde ao lado da Igreja Protestante até ao lado da Casa Glaser e seu fundo ia até a rua Emiliano Perneta. A casa já não existe mais. Possuía também uma chácara à rua Saldanha Marinho, onde hoje encontra-se a Clínica Santa Maria.

            O major Luís Manuel Agner faleceu em Curitiba no dia 10 de janeiro de 1899.

            Pelos serviços prestados a nação, como militar, e como membro ativo da sociedade curitibana, em 1975 foi honrado a memória do major com o batismo de uma das vias do bairro Bacacheri de Rua Luiz Manoel Agner. 

Bairro Bacacheri em Curitiba - PR

            Com os ânimos serenados, alguns de seus descendentes permaneceram em Curitiba e voltaram a ocupar cargos públicos de relevância. Outros foram para o norte de Curitiba, região de Almirante Tamandaré e  Rio Branco do Sul, outros foram para Ponta Grossa e Guarapuava.

     

DESCENDENTES


Pelo que se tem notícia o único filho de Johann Frank Agner e Catherine Barbara era Luiz Manuel Agner, também conhecido como Major Agner ou Maneco Padeiro.
De acordo com os Subsídios Genealógicos das famílias brasileiras de origem germânica do Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden.(9)  
 
Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden (9)

Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden (9)


Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden (9)

 
Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden (9)

 
De acordo com o blog de Hamilton Junior (21), o Major Luis Manoel Agner, pertencente à ordem maçônica de Morretes e da Capital, se envolveu em diversas questões políticas relacionadas à revolta federalista e ao governo do Mal Floriano Peixoto, o que teria lhe custado a vida se não tivesse, literalmente fugido, da perseguição dos governantes locais.

 
Túmulo de Johann Frank Agner (pai de Luiz Manuel)
Falecimento de Johann Frank Agner (pai de Luiz Manuel) (21)

        Foto: Cemitério Municipal de Curitiba, no bairro do Alto São Francisco onde, na quadra 17, lote 19, encontra-se sepultado Johann Frank Agner e muitos de seus descendentes. Na lápide exposta, em formato de pirâmide, possível associação à maçonaria, visto que seu único filho era maçon, está escrito: “ Aqui jaz João Fco. Agner. N. 4 de Setembro de 1789. Faleceu em 11 de Abril de 1877. Orai pur Elle.”

GENEALOGIA

LUIZ MANOEL AGNER, (1826 - 10-01-1899)nascido em Wurtemberg, atual Baden-Wurtemberg, Alemanha por volta de 1826. Veio ao Brasil com 6 anos de idade com seus pais em 1832. Filho de  JOHANN FRANK AGNER, (4-9-1789 - 11-4-1877) nascido em 04/09/1789 em Wurtemberg, atual Baden-Wurtemberg, Alemanha, casado com Catherine Barbara.LUIZ MANOEL AGNER faleceu em 10/01/1899. Casado com Maria dos Anjos Agner (filha de Joaquim José Gonçalves Cordeiro e Luíza Maria dos Santos), falecida em 27/07/1904. Teve filhos:

 

1.  JOÃO FRANCISCO AGNER, (1852 - 1901) nascido no Brasil falecido em 1901, casado 1ª vez com Ana Gonçalves Roseira (filha do Comendador Roseira, Sr. Manoel........Roseira), com quem teve 10 filhos. Foi casado pela segunda vez com Justina, irmã de Ana citada supra, também filha do Comendador Roseira, Sr. Manoel........Roseira), com quem teve um filho nascido morto e 5 filhos vivos: Narcisa e Luiz Agner Sobrinho, Manoel Agner, Cristóvão Agner, Maria Rosa Agner.

1.1  NARCISA AGNER c/c Antonio da Mota Oliveira

1.2          LUIZ AGNER SOBRINHO Nascido em Palmeira em 08/05/1883, falecido por volta de 1968 (?). Conhecido como Vô Luiz Agner, também chamado Luiz Manoel Agner, depois do falecimento do seu avô. Quando jovem possivelmente morava em Palmeira - PR.

Postal recebido por Luiz em 1906. (Acervo particular Mª Aparecida Lacerda)


        Após o casamento com Maria Roseira, filha do Cel José Tavares de Miranda Lacerda, influente fazendeiro e político de Guarapuava Lacerda. Maria Roseira era bisneta do Comendador Roseira. 


Luiz Agner Sobrinho (Vô Luiz) com avançada idade.
Fazenda das Araras de Luiz Agner Sobrinho. Algumas de suas filhas na foto.


1.2.1 - JOÃO LACERDA AGNER c/c Olimpia (Tita) Marcondes, filha do Capitão Alípio de Paula Marcondes. Tiveram filhos: Luiz Marcondes Agner; David Marcondes Agner; Nelson; Tereza; Maria;

João Agner em serviço militar.

João Agner no casamento de seu filho Luizinho


Descendentes de João Agner: Maria, Nelson casado com Eloá, Ana (esposa de Luizinho).

1.2.1.1 Luiz Marcondes Agner (Luizinho / Cartório Agner) casado com Ana Leite Agner. Tem filhos;

Casamento Luizinho Agner com Ana Leite Agner.

1.2.1.1.1 - Alencar Leite Agner, casado com Filhos.

1.2.1.1.1 - Aristela Leite Agner, divorciada com Filhos

1.2.1.1.1 - Alfeu Leite Agner casado com Filhos

1.2.1.1.1 - Aldebarã Leite Agner.

1.2.1.2 David Marcondes Agner c/c Doninha Agner

Davi e Doninha Agner.

1.2.1.3 Nelson Marcodes Agner c/c Eloá (madrinha de João Luiz Agner Cordeiro);

1.2.1.4 Therezinha Marcondes Agner c/c Adelermo Regiane,

                               1.2.1.4.1 - João Luiz Agner Regiane (diretor do BRDE) residentes em Maringá ou proximidades.

                               1.2.1.4.2 - Rosana

1.2.1.5 Maria Marcondes Agner c/c Romildo Marcondes.

    1.2.1.5.1 - João Márcio;

    1.2.1.5.2 - Marilda;

    1.2.1.5.3 - Dálcio;

 

1.2.2 - MARCIA AGNER c/c Antonio Siqueira (descendente de Pedro Siqueira Cortes) Sem filhos biológicos. Filha adotiva:

Casamento de Márcia com Antoninho Siqueira Cortes.

1.2.2.1 - Avani casada com Milton Luiz Rocha, (Teco) seu primo, filho de Acácia. 

 

1.2.3 -  DALILA AGNER, c/c Higino Bitencourt Rocha (Rochinha, festeiro, tinha uma chevrolet Marta Rocha). Filhos: Neda (adotiva, filha biológica de Acácia). Sem filhos biológicos. Filha adotiva a sobrinha Neda.

1.2.3.1 - Neda.

1.2.3.1.1 Noélia, filha de Neda, que casou com Roberto Expedito Araújo;

                1.2.3.1.1.1 - Roberta

                1.2.3.1.1.2 - filha

 

1.2.4 -  MARIA ROSA AGNER (Cotinha) c/c seu primo Gilberto Agner. Moravam em Ponta Grossa.

1.2.4.1 - Aparecida

1.2.4.2 - Dirce

1.2.4.3 - Jurema

 

Cotinha e Gilberto

1.2.5 -  ACÁCIA AGNER c/c Francisco de Lima Rocha. Filhos:

1.2.5.1 Neda (criada por Dalila, sua tia);

1.2.5.2 Milton Luiz Rocha (Teco) c/c Avani sua prima adotiva;

                1.2.5.2.1 - Giovana

                1.2.5.2.2 - Chico

                1.2.5.2.3 - Junior (?)

1.2.5.3 Raquel Agner Rocha, c/c José Alberto de Toledo (sem filhos);

 

1.2.6 -  ZELMA AGNER CORDEIRO, nascida em Guarapuava em 04/12/1917, casada com JOSÉ MENDES CORDEIRO, nascido em Guarapuava em 1911.  Tiveram 2 filhos: João Luiz Agner Cordeiro e Maria Aparecida Cordeiro Lacerda.

Zelma e Juquinha

Zelma e netos na chácara da Palmeirinha em Guarapuava - PR.

1.2.6 -  Maria Aparecida Cordeiro Lacerda, nascida em Guarapuava em 16/12/1946 c/c Bernardo Ozório Lacerda, nascido em 29/05/1946, falecido em 25/03/2012 (?) com 69 anos. Tiveram filhos: Carlos Armando Cordeiro Lacerda, Carla Adriana Cordeiro Lacerda, Ciro Leandro Cordeiro Lacerda,      

1.2.6.1 - Carlos Armando Cordeiro Lacerda, nascido em Guarapuava, em 1/04/1970. Casado com Edriani Adam . Mora há muitos anos em Francisco Beltrão – PR.          

1.2.6.2 - Carla Adriana Cordeiro Lacerda nascida em Guarapuava em 09/10/1974 c/c Ney Honda. Moram em Curitiba. 

1.2.6.3 - Ciro Leandro Cordeiro Lacerda, nascido em Guarapuava em 30/11/1977 c/c Monica Jordana. Filho: Murilo Bernardo Cordeiro Lacerda

1.2.6.3.1 - Murilo Bernardo Cordeiro Lacerda, nascido em Curitiba em 31/10/2012  

1.2.6.2 - João Luiz Agner Cordeiro, nascido em 21/05/1949 casado em 31/01/1971 com Maria Da Luz Cordeiro (filha de TEREZINHA DE JESUS LOPES DE ARAÚJO e HERACLIDES LOPES DE ARAÚJO), nascida em 30/11/1952. Tiveram 3 filhos: Marcos Ricardo Cordeiro, Heraclides José Cordeiro e Liege Araújo Cordeiro

1.2.6.2.1 - Marcos Ricardo Cordeiro, nascido em Guarapuava em 31/05/1972, c/c Ingrid Juliane Silva, n. em BH-MG em 02/09/1977. Mora em Belo Horizonte desde 1993, casou-se em 2005. Filho: Davi Silva Cordeiro;

1.2.6.2.1.1 - Davi Silva Cordeiro;   

1.2.6.2.2 - Heraclides Jose Cordeiro, nascido em 29/08/1976, casado em 19/03/2005 com Michelle Aparecida Weinert Cordeiro, nascida em 17/03/1979, filha de Aldo Weinert e Marly da Conceição Pereira Weinert;   Mora em CAmpo Largo - PR desde 2008.  Tem filhos.

1.2.6.2.2.1 - Pedro Weinert Cordeiro;       

1.2.6.2.2.1 - Mateus Weinert Cordeiro;    

1.2.6.2.3 - Liege Araujo   Lemiska, n. 12/02/1980, c/c Anderson Czmola Ternoski Lemiska. Moram desde 2015, quando casaram, em Marechal Candido Rondon – PR. Filhas: Elisa e Beatriz;

1.2.6.2.3.1 - Elisa Cordeiro Lemiska;          

 

1.2.7 - IRACY LACERDA AGNER (tia Cecy). Solteira. Sem filhos

 

1.2.8 - JOSE LACERDA AGNER (tio Leca) casado com Helena Pacheco. Tiveram oito filhos: Maria José, Luiz Francisco, Regina Pacheco Agner Brito, Marcio Pacheco Agner, Eloisa Pacheco Agner, Maria Isabel Agner Zatar (Belinha), Roseli Pacheco Agner Martins e Julio Cesar Pacheco Agner.

Casamento de Leca e Helena Pacheco em 08-06-1946


1.2.8.1-  Maria José Pacheco Agner (Zezé), casada com Mauro, com filhos. Moram em Cascavel;

    1.2.8.1.1 - Maurinho;

1.2.8.2- Luiz Francisco Agner, casado com Rosa Serpa Agner. Moram em Guarapuava. Tem Filhos:

                                               1.2.8.2.1 - Luiz Francisco Agner II (Chicão);

                                               1.2.8.2.1 - Felipe. Tem um filho

                                                               1.2.8.2.1.1 - filho do Felipe                                        

                                               1.2.8.2.3 - Mariana casada com marido de sobrenome Nerone 

                                               1.2.8.2.4 - Luciana;

                                               1.2.8.2.5 - Fernando;

 

 1.2.8.3- Regina Pacheco Agner Brito casada com João Amazonas Brito. Tem filhas

                1.2.8.3.1 - Cláudia Eliza Agner Brito casada com Guilherme Junqueira. Tem filhos. Moram em Curitiba.

                               1.2.8.3.1.1.- Sabrina

                               1.2.8.3.1.2.- João

                1.2.8.3.1 - Isabelle Agner Brito, casada. Mora no Canadá.

                1.2.8.3.1 - Paula Agner Brito.

 1.2.8.4- Márcio Pacheco Agner, casado, com 1 filha;

        1.2.8.4.1 - filha do Márcio;

 1.2.8.5- Heloísa Pacheco Agner (Helo)

 1.2.8.6- Maria Izabel Pacheco Agner casada com Jorge Zatar. Tem filhos. Moram em Guarapuava.

                1.2.8.6.1 - Jorginho 

                1.2.8.6.1 - João Paulo 

                1.2.8.6.1 - filho 

1.2.8.7- Roseli Pacheco Agner casada com José Ronaldo Martins. Tem 3 filhos. Moram em Guarapuava.

1.2.8.8-  Júlio Cezar Pacheco Agner casado com Luciane Weidermann Agner. Tem filha. Mora em Guarapuava.

                1.2.8.8.1-  Julia Weidermann Agner

 

1.3          MANOEL AGNER c/c Jacinta Ribas. Pais de Ana Rosa, Helena, Leonor, Ana Rita, Hilda e Sebastião.          

1.4          CRISTÓVÃO AGNER, c/c Maria Rosa Roseira, filha de Cicero de Morais Rosa       

1.5          MARIA ROSA AGNER, c/c Jacinto Macedo Ribas

2             LEOPOLDO AGNER, (1852 - 1892)falecido em 10/06/1892, c/c Prudencia dos Santos. Tiveram filhos: Perminia Agner c/c Jaime dos Santos. Anália Agner c/c Jaime dos Santos (2ªs núpcias)    Leopoldo encontra-se enterrado no Cemitério Municipal de Curitiba

3             TEOFILO DOS SANTOS AGNER (n. 1860 ?) c/c Escolástica Carolina de Oliveira. Pais de: Maria; Cristóvão; Gedeão, Dinarte, João, Jovita, Carolina e Darvino.  (29)           

    3.1 CRISTÓVÃO AGNER (1886 - 11/03/1971), casado com Gertrudes (1º casamento). Descendentes moram na região de Rio Branco do Sul - PR. Tiveram filhos:

        3.1.1 QUINTINO AGNER;

            3.1.1.1 ALTEVIR

        3.1.2 JOÃO (TOVICO) FARIA AGNER (1914 - 2003), casado com Deolinda Vaz da Luz (14/04/1919 - 22/10/2004); Tiveram filhos:

            3.1.2.1 ELOIR TOVICO AGNER. Filhos:

                3.1.2.1.1 SERGIO VAZ AGNER 

        3.1.3 ROSA AGNER;

        3.1.4 MARIA (COTA) AGNER;

        3.1.5 ESCOLÁSTICA (LAKA) AGNER;

    3.1 CRISTÓVÃO AGNER (1886 - 11/03/1971), ficou viúvo e casou com Julieta  (2º casamento). Tiveram filhos:

        3.1.6 JOSÉ AGNER;

        3.1.7 ANAZIR AGNER;

    3.2 GEDEÃO AGNER (1886 - 11/03/1971), casado com Gertrudes (1º casamento). Tiveram filhos.

    3.3 DINARTE DE OLIVEIRA AGNER;

    3.4 DARVINO DE OLIVEIRA AGNER;

    3.5 MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA AGNER;

    3.6 JOÃO DE OLIVEIRA AGNER;

    3.7 JOVITA AGNER;

    3.8 CAROLINA DE OLIVEIRA AGNER;


4             CRISTÓVÃO AGNER      

5             LUIZ MANUEL AGNER (n. 1875?) c/c Judith Decanchi. Pais de Aroeto, Alconio, Arsenio, Ossonio, Terciozeno, Odorina c/c Dr Moura Brasil residentes em Foz do Iguaçu, e Aydir          

6             FRANCISCA AGNER, (n. 1865 - 1908 ou 1909?) falecida em 1909, c/c Jorge Kendrick (inglês, veio buscar ouro no Brasil, garimpou ouro e diamantes no Rio dos Papagaios onde há uma ponte que ajudou a construir)       Francisca encontra-se enterrada no Cemitério Municipal de Curitiba. *blog Kendrick  

     6.1 JORGE AGNER KENDRICK (1873 - ?);

     6.2 JULIA AGNER KENDRICK (1885 - ?);

     6.3 ANALIA AGNER KENDRICK (1885 - ?);

     6.4 BERTOLINA AGNER KENDRICK (1885 - ?);

     6.5 MARIA ROSA KENDRICK (1885 - ?);

     6.6  MARIA DOS ANJOS  KENDRICK (1885 - ?);

     6.7 LUIZ AGNER KENDRICK (1885 - ?);

     6.8 VICTOR AGNER KENDRICK (1885 - ?);

     6.9 ALICE AGNER KENDRICK (1885 - ?);

   

7             MARIA AGNER, (1877 - 1918) falecida em 1918, c/c Adolfo Militão de Carvalho.   Tiveram 10 filhos (nascidos vivos).

    7.1 MARCIANO

    7.2 MARIA HELENA

    7.3 ALBANO AGNER DE CARVALHO   (1899 - 1992). (1)

Albano Agner de Carvalho, nasceu em Almirante Tamandaré-Paraná, em 12 de agosto de 1899. Filho do professor Adolfo Militão de Carvalho e de Maria Bárbara Agner de Carvalho. Faleceu em 03 de dezembro de 1992, em Niterói-RJ, com 93 anos.


Albano Agner de Carvalho (1)

Aos 13 anos, sua mãe o matriculou na Escola de Alfredo Andersen, onde estudou de 1912 a 1916. Depois, emprega-se como aprendiz de litografia na Gráfica Progresso, onde recebe orientação de Schroeder.

Terceiro filho de 14 irmãos ( Marciano, Maria Helena , Albano, Esther, Cassio, Nair, Jaime, Jõao falecido ainda criança, Luiz, Leopoldo e quatro falecidos ao nascer), perde os pais aos 17 anos, assumindo juntamente com a irmã Ester, a criação dos menores, já que os dois irmãos mais velhos já haviam casado.

Ao ser convocado para o exército, passa a exercer a profissão de litógrafo no Serviço Militar.

Em 1926, casa-se com Nathalia de Paula Xavier, que lhe deu quatro filhos, Yolette, Adolpho, Francisco e Léo Albano.

Muda-se para o Rio de Janeiro, antiga Guanabara em 1930, morando inicialmente na Glória, mas firmando residencia na Ilha do Governador (Bananal, Freguesia, Zumbi, Ribeira, Tauá, Jardim Guanabara e Praia da Bandeira), por aproximadamente 30 anos.

No Rio, deu aulas no colégio Metropolitano ( Meier) e 28 de setembro ( Riachuelo).

Em 1944, após o falecimento de Nathalia, casa-se com Maria Aparecida Carneiro, com quem viveu até a morte e teve mais três filhos, Celso, Carlos e Marialba. Todos nascidos na Praia da Bandeira, na Ilha do Governador, de onde sairam já adolescentes, em 1960, quando mudaram-se para Niterói, onde já viviam os dois filhos mais velhos de Albano. Yolette, já casada e com 3 filhos, e Adolpho.

Pintou como ninguém, o Paraná e seus pinheiros, cada recanto da Ilha do Governador e da cidade de Niterói.

Aquarela de sua autoria (1)

Suas aquarelas foram capa das revistas Shell e O Lusitano durante muitos anos. Sendo espalhadas pelo mundo por servirem de decoração em navios de Luxo e por ter clientes em diversas embaixadas.

Obra de sua autoria (1).

Em 1966, juntamente com o filho Adolpho, também artista plástico, monta uma Escola de Artes, em Icaraí, onde hoje é a Reitoria da UFF, ministrando aulas, para crianças e adultos.

Em 1989 é Homenageado pelos seus 74 anos de pintura e 90 anos de vida, no Parthenon - Centro Cultural de Arte da cidade, onde ainda dava aulas de pintura.

Após sua morte, na decada de 90, quando era secretário de cultura de Niterói o Prof. Carlos Alberto Gallo, O nome de Albano Agner de Carvalho, foi escolhido por unanimidade, para representar a Classe artistica da cidade. Ocasião em que foi feita uma mostra de sua obra, em sala que recebeu seu nome e que seria destinada a divulgação de artistas Niteroienses.

Seus filhos e netos cresceram com o cheiro da tinta e encantados com a magia que era, ver a facilidade com que misturava as tintas, telas e papéis, transformando-os em lindos quadros, óleos ou aquarelas.

Era frequente encontra-lo, na casa da filha Yolette, pela hora do almoço, ou ao final da tarde, sempre na volta de suas andanças pelo centro de Niterói ou do Rio. Antes de subir a ladeira da Rua Itapuca, onde morava, dava uma parada para recarregar as energias, almoçar ou lanchar e contar seus casos. Vez ou outra, chegava com uma garrafa de vinho tinto, que tomava enquanto comia, adorando contar suas histórias aos netos perguntadores, que o ouviam atentamente. Quando terminava, seguia seu caminho sério e tranquilo, acompanhado de sua bengala.

De temperamento forte, correto e energico com os irmãos, filhos e netos, mostrava seu coração de manteiga e sua sensibilidade, ao menor sinal de perigo ou doença dos mesmos, não medindo esforços para vê-los rapidamente restabelecidos, ou para protegê-los.

Além de suas inumeras obras e de seus 7 filhos, Albano teve 15 netos, Julio Cesar, Ronaldo, Denize, Mauro Cesar, Adolfo, Rodrigo, Renato, Danielle, Patricia, Sandro, Marcus Vinícius, Sanny, Albano e Gregor.

Bisnetos: Janaína, Cesar, Paula, Isabel, Bruno, Rodrigo, Thais, Lucas, Cauâ, Caio Bruna e Ana Clara até o momento.


7.4 ESTER;

7.5 CASSIO; 

7.6 NAIR; 

7.7 JAIME;

    7.7.1 - Dirceu Casarini de Carvalho;

        7.7.1.1. -Ricardo Santos de Carvalho;

7.8 JOÃO (falecido ainda criança);
 

7.9 LUIZ 

7.10 LEOPOLDO

 

8             CAROLINA AGNER, (n. 1856?) c/c Manuel de Oliveira Mendes         Carolina encontra-se enterrada no Cemitério Municipal de Curitiba

9             ANÁLIA AGNER, c/c Guilherme Xavier de Miranda (1ª esposa) n. em 03/12/1844, falecida em 18/09/1920       

10             LUIZA AGNER, (1875 - ?) falecida.



REFERÊNCIAS

(1) AGNER DE CARVALHO, Albano. http://albanoagner.blogspot.com/2012/04/albano-agner-de-carvalho-tamandare.html

(29) AGNER. Sérgio Vaz. Tradição oral da família. Acervo pessoal e familiar material e imaterial.

(2) ARQUIDIOCESE DE CURITIBA. https://www.catedralcuritiba.com/institucional

(3)BRASIL. BIBLIOTECA NACIONAL. Biblioteca Nacional Hemeroteca Digital.  http://bndigital.bn.br/

(4) CAVASSIN ALVES, Alessandro  (2014). «A Província do Paraná (1853-1889) a classe política. A parentela no governo.» (PDF). Universidade Federal do Paraná – Tese de Doutorado em Sociologia. Consultado em 21 de julho de 2016 https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/35972/R%20-%20T%20-%20ALESSANDRO%20CAVASSIN%20ALVES.pdf?sequence=1

(5) CRUZ. Vera Regina da. http://thekendricksinbrazil.blogspot.com/2007/10/o-v-vito-costuma-contar-e-recontar-as.html

(6) CURITIBA. Sistema de Proposições Legislativas da Câmara Municipal de Curitiba – Lei Ordinária n° 5059/1975 de 14 de abril de 1975 Câmara Municipal de Curitiba – acessado em 18 de agosto de 2010

(7) GRANTATO. Natalia Cristina.     https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/43268/R%20-%20D%20-%20NATALIA%20CRISTINA%20GRANATO.pdf?sequence=1&isAllowed=y

(8) Immigration to Brazil. Luís Manuel Agner. Immigration to Brazil — acessado em 11 de agosto de 2010.

(9) INSTITUTO HANS STADEN. Subsídios Genealógicos. 1962, 1964.

(10) JOCKEY CLUB DO PARANÁ. História Site do Jockey Club do Paraná — acessado em 10 de agosto de 2010 https://www.jockeypr.com.br/sobre/historia/

(11) JOCKEY CLUB DO PARANÁ. História Site do Jockey Club do Paraná — acessado em 10 de agosto de 2010 https://www.jockeypr.com.br/wp-content/uploads/2019/01/A-HIST%C3%93RIA-DO-JOCKEY-CLUB-DO-PARAN%C3%81.pdf

(30) LACERDA. Carlos Armando Cordeiro. Tradição oral da família. Acervo pessoal e familiar material e imaterial.

(31) LACERDA. Maria Aparecida Cordeiro.  Tradição oral da família. Acervo pessoal e familiar material e imaterial.

(12) MUNHOZ, Caetano José.  http://caetanojosemunhoz.blogspot.com/2012/08/4.html

(13) MUSEU MAÇÔNICO PARANAENSE.Loja Modestia nº 0.214 Museu Maçonico Paranaense — acessado em 17 de agosto de 2010

(14) NICOLAS, Maria. 130 anos de vida parlamentar paranaense: 1854-1984. Curitiba: Coordenadoria de Estudos e Promoções Especiais, 1984. 

(15) NICOLAS, Maria. O Paraná na Câmara dos deputados (1853-1977). Curitiba: Imprensa Oficial do Estado, 1977. 

(16) NICOLAS, Maria. O Paraná no Senado. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado, [s.d.].

(17) PARANÁ. ALEP.  

https://www.assembleia.pr.leg.br/deputados/legislatura/bienio-1888-1889

(18) PARANÁ. Museu Paranaense

(19)PARANÁ. Relatório de governo de 1880 Arquivo Público do Paraná -  A Visita Imperial na Província do Paraná em 1880— acessado em 13 de agosto de 2010

(20) PARANÁ. SEED - http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=919&evento=4 fotos http://bndigital.bn.br/

(21) SAMPAIO JUNIOR, Hamilton F.  https://hamiltonjunior.home.blog/2018/04/03/luis-manuel-agner-maneco-padeiro-o-degolador/

(32) SANTOS, Edgar Afonso dos. Tradição oral da família. Acervo pessoal e familiar material e imaterial.

(22) TEIXEIRA, Murilo Walter. Marco Régio – Pinhão e Reserva do Iguaçu. Retrospectiva Histórica. 2010. Guarapuava – PR. Ed. Revista Monjolo.

(23) VARGAS, Tulio. A última viagem do barão do Serro Azul Livro de Túlio Vargas — acessado em 14 de agosto de 2010

(24) VECHIA, Ariclê. AS SOCIEDADES ALEMÃS EM CURITIBA NO SÉCULO XIX : ESPAÇO DE SOCIABILIDADE E DE EDUCAÇÃO DA JUVENTUDE. Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Tuiuti do Paraná. Disponível em: https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=AS+SOCIEDADES+ALEM%C3%83S+EM+CURITIBA+NO+S%C3%89CULO+XIX+%3A+ESPA%C3%87O+DE+SOCIABILIDADE+E+DE+EDUCA%C3%87%C3%83O+DA+JUVENTUDE+Aricl%C3%AA+Vechia

(25) WIKIPEDIA

(26) WIKIPEDIA. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ducado_de_W%C3%BCrttemberg

(27) WIKIPEDIA.

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Manuel_Agner#cite_note-Nicoumsetetres-2

(28) ZAMONER, Maristela. História da Dança de Salão no Brasil: Curitiba e Paraná do século XIX. EFDesportes.com Revista Digital. Janeiro 2014. Disponível em https://www.efdeportes.com/efd188/historia-da-danca-de-salao-curitiba.htm



Comentários

  1. Parabéns pelo belo trabalho de pesquisa que o mostra o legado deixado pelos nossos antepassados.
    Fatos que nos deixa extremamente lisonjeado em fazer parte da família Agner/Kendrick.

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  2. Olá! Que legal esse apanhado histórico!! Sou Camila Agner, neta de Arlene Agner, bisneta de Gedeão Agner, tataraneta de Teófilo Agner e Trineta do Padeiro do Imperador! Amei saber!

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  3. Muito obrigado pelo empenho dedicado a este rico material. Me chamo Albano Agner de Carvalho Neto, como está claro no nome, neto de Albano Agner de Carvalho, filho de Maria Agner. Fico realmente muito feliz em saber parte da história do meu sangue, do meu nome e saber o quão importante foi o nosso antepassado Maneco. Mais uma vez obrigado.

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  4. Oi Heraclides. Sou Maria Carolina Carvalho Gomes, bisneta de Luiz Manuel Agner, e fiquei muito emocionada ao ler belo trabalho sobre o nosso Maneco Padeiro., pois sou neta da Maria Barbara Agner de Carvalho, tenho material que talvez possa enriquecer o um pouco mais o seu trabalho, principalmente em atualização de dados de descentes. Meu e-mail oficial é trevalia@hotmail.com aguardo um alô seu obrigada pela atenção Carolina

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    1. Muito obrigado! Meu e-mail é heraclidescordeiro@gmail.com Caso queira enviar fotos ou dados de descendentes, fico muito agradecido. Assim vamos conjuntamente montando esse quebra-cabeças.

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  5. Adorei muito o documentário, eu sou bisneto de Albano Agner de Carvalho, orgulho de ter ele como meu pentavô!

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  6. Lindo trabalho. Sou Julio Cesar de Carvalho Ricart, neto de Albano Agner de Carvalho e filho de Yolette. Fiquei comovido com as informações sobre meu tetravo, o Maneco Padeiro.
    Repassei seu trabalho ao Instituto Historico e Geográfica de Niterói que foi muito elogiado. Parabéns

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    1. Olá Julio Cesar de Carvalho Ricart! Tio Albano, é irmão do meu Avô Jaime Agner de Carvalho! Eu, sem querer buscando artistas brasileiros, agora, de volta ao Brasil, depois de 28 anos entre Europa, Estados Unidos, Ásia, e Malásia. Me sinto Feliz, em saber que a obra do meu tio/avó, será eterna!!
      Da parte do meu Avô Jaime, acredito que só eu," que tenho Alma de Artista", por que desde os meus 11 anos de idade, iniciei na pintura! Entre tantas porcelanas, vitrais, telas, sempre pintando por encomendas, de famílias queridas!... Bom, eu segui meus estudos! Sou Protética Dentária, e cursei 3 anos de Terapia Ocupacional. Me casei na época, e fui morar em Paris com meu ex marido (3 anos separados), mas, trabalhando muito, viajando muito, graças ao Tênis Profissional ATP!
      Hoje, de volta ao Brasil, eu gostaria muito, de um dia desses, ir ao Rio, visitar e apreciar as obras do meu tio Avô Albano Agner de Carvalho!! Meu Deus!!
      Vou deixar aqui meu email: patriciabrasil6@gmail.com
      Também, meu Instagram: @artespatricia1
      Eu gostaria muito, entrar em contato com sua Mami, Yolette!
      Desde já agradeço sua atenção Julio Cesar!

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    2. Do meu tio Avô Albano, sei que recebi uma visita aqui em Lins/SP, ainda bebê! Mas, seu presente "Uma Aquarela", Tão Linda! Está na casa de minha mãe, até Hoje!!

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  7. Inestimável e rica pesquisa sobre o avô (Major Luiz Manoel) de meu avô Cristóvão Eberaldo Agner. Casado com Maria Rosa Roseira teve filhos: João Roseira Agner, Justina Agner Rosa, Gilberto Agner, Alcina Agner Berger, Maria dos Anjos Agner Machado ( minha mãe) e Leônidas Agner. Orgulho desses honrados e destemidos ancestrais!

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Que achado maravilho.
    Sou tetraneto do Major Luiz Manoel Agner, trineto de Francisca Kendrick (nascida Agner) e bisneto de Bertholina Agner Kendrick de Oliveira, que foi casada com o Coronel João Cândido de Oliveira de Almirante Tamandaré. Eu já conhecia algumas dessas histórias, mas me faltava algumas.
    Foi um imenso prazer poder viajar um pouco no tempo para reviver um pouco da vida dos nossos de sangue.
    Parabéns Heraclides, pelo trabalho.

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  10. Fico feliz em encontrar uma parte da história da minha família. Sou bisneto de NARCISA AGNER c/c Antonio da Mota Oliveira e minha mãe sabe um pouco mais sobre a história dessa parte da família, inclusive tem fotografias. Caso queira complementar a história, ela se colocou à disposição.

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    1. Olá Maurício, muito obrigado por seus comentários.Também fico muito feliz quando encontro parentes que ajudam a reconstruir a história da família. Eu tinha muita coisa em papel e minha esposa me incentivou a fazer blog/site para facilitar o compartilhamento de informações. Depois que montei a primeira versão do texto, no início da pandemia, logo começaram a chegar novas informações de parentes distantes. A foto de 1865/1866 veio de um parente de Rio Branco do Sul, do Major Agner ainda com uniforme da Guarda Nacional em razão da Guerra do Paraguai. O primeiro evento brasileiro a ser fotografado intensamente por ordem de D Pedro II. Esse mesmo parente, da família Kendrick-Agner sabia detalhes das corridas de cavalos, com viagem à Inglaterra para buscar melhores animais... E assim as histórias vão se complementando e formando uma espécie de construção coletiva. Fico muito feliz em poder complementar com informações e/fotos dos descendentes de Narcisa Agner. Semana passada mesmo um primo distante descendente de Cristóvão Agner compartilhou comigo um livro que escreveu sobre a família. Muito Obrigado. Abraço.Heraclides Cordeiro heraclidescordeiro@gmail.com heraclides.cordeiro@trt12.jus.br 41-99674-0160 (cel e whatsapp)

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